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  • Foto do escritor: The Relationship Design Game
    The Relationship Design Game
  • 19 de fev.

Mood Magnet - Fridge magnet for couples and families

Quantas vezes sentimos que precisamos de algo, mas não sabemos como expressá-lo?


Se compreender as nossas próprias necessidades já é, em si um desafio, comunicá-las a quem nos rodeia pode ser ainda mais difícil. Muitas vezes esperamos que as pessoas percebam o que precisamos sem que o digamos. Mas será isso realista?


Nem sempre é fácil falar do que precisamos. Pode haver receio de parecer carente, de incomodar ou de não ser compreendido. No entanto, uma comunicação clara torna a convivência mais fluida e harmoniosa. Expressar as nossas necessidades é tão essencial quanto estar atento às dos outros.


Foi com essa ideia em mente que surgiu o Mood Magnet, um quadro magnético para o frigorífico, um objeto central na maioria das casas. Cada pessoa escolhe uma cor e, diariamente, pode identificar até três necessidades. Esse exercício proporciona um momento de introspeção e reflexão, além de nos fazer pensar sobre o que podemos dar aos outros.


Seja silêncio e espaço, conversas profundas ou simplesmente distração e leveza, o Mood Magnet cria um meio simples para traduzir visualmente o que cada pessoa precisa. Nem sempre os outros poderão atender às nossas necessidades, mas ao torná-las visíveis, abrimos espaço para que isso possa acontecer.


Esta ferramenta não destina apenas a casais. Em qualquer espaço partilhado, seja entre família, amigos, colegas de casa ou outras estruturas relacionais, é importante haver este dialogo. E claro, diferentes pessoas podem atender a diferentes necessidades. Não se trata de impor responsabilidades, mas de permitir que cada um expresse o que precisa e esteja atento ao que os outros sinalizam. O equilíbrio não está em esperar que alguém colmate todas as necessidades de uma pessoa, mas em criar redes de apoio genuínas e conscientes.


O Mood Magnet não resolve todos os desafios da comunicação, mas dá um primeiro passo valioso nesse sentido: permite-nos exteriorizar aquilo que sentimos sem termos de encontrar as palavras certas ou esperar pelo momento ideal. E, acima de tudo, incentiva um ambiente onde a escuta e o respeito mútuo se tornam naturais.


Se há uma forma de tornar as relações interpessoais mais leves, é através da compreensão. E essa compreensão começa com passos simples: perguntar, ouvir, refletir, sentir e expressar o que sentimos. Sem medo, sem culpa e tentando evitar julgamentos precipitados.

 
 
 
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  • 30 de jan.

Caminhos Curvas Cores

Segundo a autora e enfermeira de cuidados paliativos Bronnie Ware, o arrependimento mais comum nas últimas horas de vida é não terem tido a coragem de viver a vida que realmente desejavam, mas sim a que os outros esperavam que vivessem. Muitas vezes vista como um capricho, essa vontade de criar uma vida alinhada com quem realmente somos acompanha-nos ao longo da vida e é tudo, menos um mero capricho. Afinal, quem somos nós para questionar as últimas palavras dos que já partiram?


Do alto dos meus 30 anos, ainda tinha alguma esperança de que essa insatisfação fosse passageira. Mas, assim sendo, talvez seja melhor começar o mais rapidamente possível a perseguir essa tal autenticidade... Mas como perseguir algo que, muitas vezes, nem sabemos o que é? Para alguns, uma vida de trabalho das 9 às 5, um casamento monogâmico e uma vida estável é o sonho. Para outros, essa ideia é aterradora. Infelizmente, para os últimos, as coisas tornam-se mais complicadas. Enquanto que os primeiros têm um roteiro bem estabelecido, modelos a seguir e as pegadas de outras pessoas para se inspirarem, quem deseja fazer as coisas de forma diferente precisa de ser mais criativo.


Mas há que ter cuidado: o que não falta por aí são pessoas a vender a sua versão de autenticidade, seja através de viagens exóticas, práticas espirituais ou esquemas financeiros. Na verdade, ser fiel a nós próprios não implica necessariamente fazer grandes mudanças aparatosas. O simples facto de exercer liberdade de pensamento num mundo que nos impõe modos de pensar tão rígidos já é, por si só, um ato de reivindicação e coragem, e provavelmente o primeiro passo rumo a essa tal vida mais autentica.


Não é possível construir uma vida alinhada com o que queremos se não sabemos, antes de mais, o que queremos. E essa descoberta exige coragem, muita reflexão, perguntas difíceis e sentimentos desconfortáveis.


Nem sempre é preciso largar tudo e ir viver para uma ilha deserta. Podemos começar pelo que está mais próximo: nós próprios e as relações com aqueles que nos rodeiam.


Ser prisioneiro de um papel com o qual não nos identificamos é transformar a vida numa peça de teatro maçadora e interminável, tanto para nós como para quem partilha o palco connosco.


Talvez valha a pena parar um momento e reconsiderar as escolhas que fazemos. Se a vida estivesse neste momento a desenrolar-se no seu último ato, estaríamos satisfeitos com o papel que assumimos? Que escolhas poderíamos ter feito para nos aproximar da pessoa que queríamos ser e da vida que realmente desejávamos?


As relações, inevitavelmente, ocupam também elas um espaço central nesta reflexão. Talvez seja por isso que tantas pessoas se arrependem de não as terem moldado a quem realmente são, mas sim ao que era esperado pelos outros. Foi nesse espírito que criei o The Relationship Design Game, uma ferramenta para desenhar relações mais autênticas. Podes conhecer melhor o jogo AQUI.

 
 
 
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    The Relationship Design Game
  • 22 de jan.

Neste artigo, vamos apresentar algumas sugestões de ferramentas de comunicação que podem ser utilizadas para melhorar a qualidade dos relacionamentos.



The Relationship Design Game - Yes, No, or Let's Talk?

É muito difícil alcançar e permanecer num lugar de satisfação numa relação, onde todas as pessoas envolvidas se sintam respeitadas e compreendidas, sem uma boa comunicação.


Mas comunicar não é fácil. Temos à nossa disposição uma ferramenta extraordinária: a linguagem, seja falada, escrita ou corporal. Foram necessários milhões de anos para a desenvolver, e continua a ser preciso coragem e resistência para que possa ser utilizada livremente. Mesmo para quem tem essa liberdade, a comunicação continua a ser um desafio.

Não é fácil encontrar o momento certo, lidar com a vergonha e com a culpa, ou escolher as palavras adequadas. Existe o receio de magoar, de ser magoado, de ouvir verdades difíceis ou de ser mal interpretado. Certamente, há conversas mais fáceis que outras, mas evitar estas conversas cria um desconforto crescente que, com o tempo, pode levar à rutura.


A boa notícia é que tudo melhora com a prática. Com o tempo, até as conversas mais difíceis se tornam mais leves. Aprendemos a gerir emoções, a desenvolver estratégias e, se necessário, a recorrer a ajuda de profissionais qualificados para facilitar o processo.


Se estás nessa jornada, aqui ficam três sugestões de ferramentas que te podem ajudar a estruturar conversas com as pessoas com quem te relacionas. Caso não tenhas nenhuma relação, a ultima sugestão pode ser utilizada como instrumento de auto-conhecimento, facilitando o início de novas relações no futuro, caso o desejes, de forma mais consciente.


1. Multiamory RADAR


Multiamory logo

O Multiamory é um podcast com centenas de episódios extremamente informativos que abordam uma variedade de questões relacionadas com diferentes dinâmicas relacionais, desde as monogâmicas até as não monogâmicas. Os episódios incluem pesquisas científicas, reflexões e partilha de experiências pessoais e profissionais. Além disso, oferecem ferramentas práticas para facilitar a comunicação nas relações.

Uma das ferramentas mais populares é o RADAR, uma estrutura de check-in que ajuda a avaliar a relação, identificar o que está a funcionar, o que precisa de atenção e como melhorar a conexão.


Podes explorar o RADAR AQUI.

2. Relationship Smorgasbord


Relationship Anarchy Smorgasboard

O Relationship Smorgasbord é uma ferramenta que funciona como um "buffet" de possibilidades relacionais, permitindo que as pessoas escolham, de forma consciente, o que desejam incluir na sua relação, seja ela romântica, sexual, platónica ou familiar. Baseado nos princípios de autonomia e consentimento, o Relationship Smorgasbord incentiva conversas abertas para alinhar expectativas, ajustar dinâmicas e garantir respeito mútuo. Pode ser útil tanto no início de uma relação como para revisitar e adaptar relações já existentes, reconhecendo que as necessidades e os desejos mudam com o tempo.


Podes fazer download do Relationship Smorgasbord no link abaixo:



3. The Relationship Design Game


Jogo Relacionamentos

O The Relationship Design Game é uma ferramenta interativa e dinâmica que apresenta diversos cenários e afirmações, desafiando os participantes a decidir, em conjunto, o que desejam ou não para a sua relação e a organizar as suas decisões de forma visual. O jogo questiona valores culturais intrinsecamente associados às relações e promove conversas sobre temas como exclusividade, dinâmicas familiares, finanças, honestidade e muito mais, através de 95 cartas bilingues (português e inglês). Pode ser jogado individualmente, a dois ou em grupo, incentivando a reflexão e a comunicação para criar relações mais conscientes e personalizadas.

Podes explorar o The Relationship Design Game AQUI. Espero que estas ferramentas te ajudem a melhorar a comunicação nas tuas relações!

 
 
 
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